domingo, 22 de julho de 2007

A Terrinha



Neste Post veremos como Penalva (do Castelo) não é uma Terrinha qualquer, nem pode ser, pois estão em funcionamento ameaças que presupoem gastos desnecessários de água.

Comecemos pela casa da Insua ( ou da Insula como inicialmente percebi). A meu entender serve basicamente de fronteira entre Penalva e Sangemil, e outras, provavelmente.

Conversas especialmente vulgares, soltas e muito dispersas.

Depois temos o fantastico rio, supostamente frequentado por poucas pessoas...deu-me vontade de desenhar. Espalhar carvão, esborratá-lo e tal.

Antes disso temos um bom passeio, refrescante, pode-se dizer.

No regresso tentativas de salvamento, rejeitadas...

Todos conhecemos aquelas viagens de carro em que se pergunta indefinidamente
"- Já chegámos?"; esta não foi uma delas... :)

Plantas magníficas, viagens mutantes, gémeos siameses de idades diferentes, acompanhados pelo nascimento dos Irmãos Cebola...

Quem sabe algum dia virão a ser tão conhecidos como os irmão Wrong -- ou era Wright?

Aconselho. Nem que seja só pelo doce de framboesa e boa disposoção...!


Aviso: isto não é um guia turístico, se bem que dada a desorganização até poderia ser um.

sábado, 21 de julho de 2007

Este Nosso Jardim


Ás vezes temos medo de tentar.

Não foi preciso. A genuinidade transparece e transpira, impregnando a nossa pele, com um cheiro bastante característico.

Eram as crianças.

Sim, chegámos um pouco tarde, e elas já se estavam a conhecer. Entre risos e descobertas e por acaso bifes assados também, lá encontrámos o nosso lugar.

Aceites como parte do clã, entrámos em acção, aceitando as suas brincadeiras e mostrando-lhes outras nossas...

Polícias, ladrões e outros que tais, por vezes esquecidos apenas pela fome do almoço. Entre folhagem densa e intrigante, caminhos batidos, pouco esquecidos.


Ambientes esvoaçantes, leves e ritmados. Protestos para ignorantes. Um sussuro brisado leva-nos os pés e flutuamos por entre as figueiras várias.

E então ouvimos, uma risada, alegre, despreocupada, são os polícias e os ladrões, na brincadeira do almoço, por entre baba de lesma e lasanha de peixe.

Segredos secretos, pouco concretos, pessoas especiais que encontrando-se dançam, representam algo tão vastamente importante como o sul de "Portugale".


Beijos envergonhados, despedidas inesperadas, confusões metropolitanas num jardim secreto que será sempre o nosso.

Plantas por fora, gente por dentro, são as adaptações que fizemos, chamando todos para ser também uma borboleta leve e esvoaçante e sonhar, neste nosso jardim.

sábado, 14 de julho de 2007

You've Been Punk'd


Tensão planetária.

Tensão.

Trabalho.

Obrigações.

Um livro por fazer.

Ambiente pesado.

Dedos cansados.

Um telefone toca.

Atendemos.

-Boa noite, daqui Jorge Figueiredo, departamanto Novas Profissões. Ligamos pois tem estado a interromper a nossa entrevista com uma amiga sua, e sabendo que tem relativamente a mesma idade, aproveitamos e fazemos-lhe a mesma pergunta: Se tivesse de escolher uma profissão hoje para o resto da sua vida, qual seria?


À boa moda americana, este seria o ínicio de uma emboscada dos tempos modernos.

- Ahh, estilista.

- Muito bem, esteticista.

- Não, estilista.

- Certo especialista, de quê?

- Estilista.

- Certo, muito obrigada, voltaremos a contactá-la.

Sim, hoje em dia não se sabe quem toca à porta, e o perigo pode passar pelos orificios telefónicos, mas, e mesmo já não sendo Carnaval, uma brincadeira, ninguém leva a mal - pelo menos durante muito tempo!

sábado, 7 de julho de 2007

Falarei do que Não irei Falar ou As várias formas do Não


Não, hoje não vou escrever sobre as sete maravilhas do mundo.Não neste dia em que todos se centram num só tema, existem sempre outros, apesar deste interesse comum.

Para ser mais precisa esta foi a única vez que me vou referir a elas na reacção química de hoje.


Sim estou do contra, e depois??


Também não vou falar da énésima vez em que o Sire da casa se trancou na despensa.

Nem do calor que se tem feito sentir.

Nem de sushi.

Tão pouco da forma como a senhora da telavisão canta os números das Bolinhas coloridas.

Muito menos desta falta de paciência que aparentemente me tem assombrado.


Assim, uma questão deixa-me com curiosidade:

-Falei ou não daquilo que não queria falar?

segunda-feira, 2 de julho de 2007

O Poder da Mente


Não pretendo que este texto seja esotérico, apenas que exerça uma certa reflexão - no final saberei se consegui ou não sendo isto uma reflexão.

Escrevendo hoje talvez duma forma mais séria, mas não necessariamente mais pesada, reflectamos.

Considero o poder da mente crucial, decisivo.

Porém, mundano, é a velha história do copo meio cheio/meio vazio. Acreditamos naquilo que queremos. E, por consequência, vemos aquilo em que acreditamos.

Há histórias pungentes sobre pessoas que não queriam receber orgãos transplantados, e cujo corpo rejeitou esses orgãos. Para mim, não é só uma coincidência.

É este poder, talvez positivo, mas de certeza por vezes negativo, que nos faz acreditar e conotar os elementos desta vida.

Este poder a meu ver inexplicavel por enquanto, faz-nos decidir se gostamos ou não de lavar a loiça, de engomar, ou de gelado de limão. Ficar zangados, ou rir à gargalhada, acho que também são definidos por ele.

Gostam de azul? É provavel que sim, mas e se, na verdade todos gostamos da mesma cor, mas vê-mo la de formas diferentes? Eu gosto de azul. Mas quem gostar de amarelo se calhar também gosta da mesma cor, apenas a vê de uma forma diferente.

Se calhar o amarelo e o azul são ambos verde. Porquê verde? Só se chama verde porque foi decidido assim. Se quisermos podemos chamá-lo chocolate. O único problema seria entendermo-nos se cada um de nós desse o nome que quisesse a cada coisa.

(Provavelmente até se criariam muitos casos jurídicos por plágios de nomes dados a coisas. Mas será que os Tribunais funcionariam melhor'? Não me parece. Os nomes são bons. Mas isto é pura semantica - e isto que se diz??

É como aquele tão falado livro do segredo para a felicidade, é preciso acreditar que já temos o que queremos para o ter...ou algo assim.


Ver um gato preto, é bom, ou dá azar, talvez seja indiferente...É este o Poder da nossa Mente.