sábado, 17 de novembro de 2007

mas que GRANDE susto!


Hoje, no Carrefour.
QUE susto.
O tempo parou e desenrolou-se frame a frame.

Como agora isto é virtual, vou rebobinar:


Um belo dia em familia, tivemos depois de ir às compras, escolhemos o Carrefour para o caso.
No estacionamento.

A minha Mummy foi arrumar o carrinho, cujo destino estava a uns 10 metros...talvez nem tanto..

Um rapaz/homenzeco, daqueles que arrumam os carrinhos passou...ia busca-los à paragem para os recolocar à disposição dos clientes, podia muito bem ter aceite o carrinho que a minha Mummy levava, mas não. Afinal coitado - se calhar estava a ter um dia mau!
Ou seja, a minha Mummy, arrumou o carrinho.
Ao regressar, tropeçou. - e agora sim, o tempo parou.


-Pensei: ela tropeçou em quê?
Mas rapidamente substitui essa pergunta por outra.
-Ela está bem? - porque, passou mais um frame, em que ela torcia os pulsos ao embater no chão.
E outro frame em que ela partia o nariz ou deslocava o maxilar...
...e depois outro em que as suas costas se contorciam num ângulo estranhíssimo, artificial.

Ia desmaiando.
Quis desviar o olhar, mas em vez disso foquei no estúpido do homenzeco que ficou só a olhar.

Outro frame em que o meu pai corria para ela. - Cavaleiro em salvamento.

Aqui os frames pararam, e a partir dai foi uma paródia de seguranças, senhoras que não conseguiam tirar a moeda do carrinho..etc..esperemos que não haja nada de pior...afinal a culpa é da falta de distinçao entre as barreiras de metal altas e o chão! - e de quem trata delas.

2 comentários:

Gervásio Leonel disse...

O nosso amigo Perdido costuma dizer: "passado o susto, fica a risota".

A minha amiga escreve bem e tem uma grande criatividade. Parabéns. Continue esforçando-se.

Gervásio

Anónimo disse...

é incrível... as coincidências são incríveis

no mesmo carrefour, após feitas as compras, também a minha mãe caíu depois de ter arrumado o carrinho

também eu entrei em "pânico" cheio de medos, ficando alíviado quando descubri que não se tinha aleijado gravemente

as únicas diferenças são, talvez, a data (isto passou-se há uns anos) e a presença do tal rapaz (no meu caso não havia ninguém além de mim e o meu irmão)