segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

São mãos que se dão.


Às vezes precisamos de ver as mãos dos outros. Dos nossos amigos verdadeiros... as deles, agarram-nos, não nos deixam escapar, consolam-nos. Porque nos entendem, porque sabem o que as nossas escondem. Sabem que as agarraremos de volta. Eles oferecem-nas a nós. As suas mãos são nossas, assim como as nossas são deles. Sabemo-lo. Se for preciso estarão lá, se não, também.

Sabemo-lo. É intrínseco. Por mais nervoso que esteja o nosso riso, por mais cansado que esteja o nosso corpo, por mais preocupados que estejam os nossos olhos, por mais doente que esteja a nossa cara, por mais triste que esteja o nosso coração, as nossas mãos, estão lá... fortes para o mundo.

São parte do nosso riso, do nosso cansaço, da nossa preocupação, da nossa doença, da nossa tristeza. Parte de nós. Parte do mundo.


Obrigada minhas mãos.

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