Silêncio de vida
Só eu contemplo as suas caras concentradas, pesadas, inertes.
Só o meu respirar se ouve.
Eis que caem. Não sei bem para onde.
E no seu silêncio levam-me consigo.
Já não se ouve o meu respirar.
Os talheres estão cansados, frios, pesados, parados.
A sua conversa ocorre..mas silencia ainda mais o silêncio.
É este o nosso escuro. Pesado, onde não há golfadas de ar... Perderam-se.
Cairam.
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