quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Silêncio de vida


Só eu contemplo as suas caras concentradas, pesadas, inertes.


Só o meu respirar se ouve.


Eis que caem. Não sei bem para onde.


E no seu silêncio levam-me consigo.


Já não se ouve o meu respirar.


Os talheres estão cansados, frios, pesados, parados.


A sua conversa ocorre..mas silencia ainda mais o silêncio.


É este o nosso escuro. Pesado, onde não há golfadas de ar... Perderam-se.
Cairam.

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