Peças de Puzzle num jogo de Xadrez
Somos controlados por um mundo consumista. Do qual é impossivel escapar.
"we can run, but we can't hide"
Está presente em todos os momentos, incessante. É nos incutida a necessidade de comprar. Como se fosse um instinto básico de sobrevivência ( não duvido de que um dia venha mesmo a ser).
Se compramos fazemos publicidade a outros que também compram, que nos fazem publicidade a nós para comprar. Uma vulgar pescadinha de rabo na boca. Mas, a publicidade é boa, porém tem sido alterada, de forma a controlar as multidões. Que, sem terem consciencia de tal, acabam por ser meros peões neste ciclo gerador de lucros que é industria da publicidade em mutação.
Será uma consequência Darwinista? Não me parece. Penso que neste jogo de xadrez que é a sociedade, são os peões que controlam a táctica. Porém atrás destes peões há computadores que foram ajustados minuciosamente por grandes mentes do xadrez. E, assim, sabem prever a próxima jogada e conseguem estar sempre uns enormes passos à frente. Mas, estranhamente, sempre, de pé atrás.
Não conheço o mundo de outra forma, mas suspeito que até D. Afonso Henriques tenha sido atraído para este jogo. Uns de nós são mais vulneráveis, mas não há código de ética que os proteja.
Não escrevo isto por estar zangada, ou porque seja uma das vitimas do jogo que tenha tentado fazer justiça pelas próprias mão sem efeito e que se sinta tentada a informar a DECO. Não.
Apenas entrei numa sequência de pensamentos que se encaixam como peças de puzzle todas iguais. Pensei. Sonhei. Foi só isso.
Mas a minha metáfora parece-me real. As peças são verdadeiras, mexem-se. É um diálogo de códigos secretos, dialectos enigmáticos. Pertencem a um jogo em que só entra quem quer, só que, muitas vezes, os participantes não tem noção dos riscos.
Sem querer ofender esses que dialogam no dialecto que desconheço, são só ideias de alguém que possivelmente pensou demais.
"we can run, but we can't hide"
Está presente em todos os momentos, incessante. É nos incutida a necessidade de comprar. Como se fosse um instinto básico de sobrevivência ( não duvido de que um dia venha mesmo a ser).
Se compramos fazemos publicidade a outros que também compram, que nos fazem publicidade a nós para comprar. Uma vulgar pescadinha de rabo na boca. Mas, a publicidade é boa, porém tem sido alterada, de forma a controlar as multidões. Que, sem terem consciencia de tal, acabam por ser meros peões neste ciclo gerador de lucros que é industria da publicidade em mutação.
Será uma consequência Darwinista? Não me parece. Penso que neste jogo de xadrez que é a sociedade, são os peões que controlam a táctica. Porém atrás destes peões há computadores que foram ajustados minuciosamente por grandes mentes do xadrez. E, assim, sabem prever a próxima jogada e conseguem estar sempre uns enormes passos à frente. Mas, estranhamente, sempre, de pé atrás.
Não conheço o mundo de outra forma, mas suspeito que até D. Afonso Henriques tenha sido atraído para este jogo. Uns de nós são mais vulneráveis, mas não há código de ética que os proteja.
Não escrevo isto por estar zangada, ou porque seja uma das vitimas do jogo que tenha tentado fazer justiça pelas próprias mão sem efeito e que se sinta tentada a informar a DECO. Não.
Apenas entrei numa sequência de pensamentos que se encaixam como peças de puzzle todas iguais. Pensei. Sonhei. Foi só isso.
Mas a minha metáfora parece-me real. As peças são verdadeiras, mexem-se. É um diálogo de códigos secretos, dialectos enigmáticos. Pertencem a um jogo em que só entra quem quer, só que, muitas vezes, os participantes não tem noção dos riscos.
Sem querer ofender esses que dialogam no dialecto que desconheço, são só ideias de alguém que possivelmente pensou demais.
2 comentários:
Queres levar-me ao desemprego?!?!?
Bem! Vamos lá a ver.
As pessoas compram porque sim.
E ainda bem.
Não fosse esta correria consumista, e uma amiga minha comeria "papos secos" emvez de Croissant.
Sem birras!
beijo
É verdade o que dizes, as pessoas cada vez se tornam mais consumistas, diria descontrolavelmente consumistas.
A vontade de ter um produto so por ser uma novidade atinge-nos a todos.. como tu dizes " we can run but we can't hide". A verdade, é que os saldos também não nos ajudam.
Esta situação de " caça aos saldos" é tão recorrente, que até ja fizeram dela um alvo de gozo!
Quanto à publicidade, sem ela pobres dos vendedores, teriam que ficar a espera que uma "coquete" qualquer com a mania das compras, descobrisse o seu maravilhoso produto, e fosse espalhar a novidade a outras amigas "coquetes" , e assim criava uma rede de cusquices, a qual envolveria o produto apenas como aspecto secundário.. mas a verdade é que chegava ao destino, ainda que de forma vagarosa.
E pensamos nós:"Embora seja a única forma de dar a conhecer ao público as novidades, isso não dá o direito aos publicitários de fazer propaganda enganosa, ainda que indirecta, do género: Bebes tal marca de sumo light, e ficas exactamente com a mesma compleição física da modelo que, supostamente, esta a fazer o seu trabalho de publicitá-lo mas que na verdade,não bebeu uma simples gota deste miraculoso sumo. E nós burros, deixamo-nos levar. Mesmo sabendo que, não causará qualquer efeito, queremos acreditar que sim e... pimba! Saca a carteira!".
Mas que podemos dizer, podemo-nos queixar desta gente maldosa, que não tem piedade de ingénuos como nós. Na verdade, deviamos era pensar, que os publicitários apenas fazem o seu trabalho, e que nós é que " somos os burros que caímos na esparrela". Se há alguma reclamação a fazer, tratem de arranjar o vosso próprio livro de reclamações. Que de certeza que não ficará em branco. Dou a minha palavra!
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